quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Quando nasci, meu pai era um homem já de idade, mas era alto, forte, barbudo, careca, que andava firme, que dormia de porta fechada e não precisava da ajuda de ninguém para tirar a barba, os anos se passara, e ele foi diminuindo, deixo de ser forte, deixo de ser alto, aporta agora já não se fechava mais, e a barba ele já não fazia só , deixo de ser ereto e passo a ser corcunda, começou a andar de bengala, e depois preciso de apoio e agora o andajar o ajuda a andar, foi como se os anos lhe tirassem um pouco de vida e o mundo me dissesse que o homem vai se envergando até da o ultimo suspiro.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

 
Como sempre, suas musicas fazem corações frios derreterem de tão profunda que é suas canções.

E ela me abraço com tanto amor, seus braços foram tão protetores e aconchegantes, sua voz suave dizendo que estava por perto, mesmo que eu não a visse, foi como uma aparição numa sutil noite fria. Foi um sonho ou um pesadelo? Nunca mais a ouvi, nunca mais a vi, foi tudo tão real, mas ao mesmo tempo fantasioso, acho que foi meu desejo de conhece-la que me fez sonhar, e depois daquele dia tudo não passou de fantasia, e caiu no mais profundo esquecimento, como se ela me dissesse:
 '' Seremos sempre estranhas, isso não mudará minha querida, desculpa por decepciona-la''.Foi dessa forma que tentei encarar mais uma dor, mais uma perda, e os doces sonhos agora se tornaram pesadelos , pois sonhar com ela já não me trazia tantas alegrias e sim uma tristeza profundo, mas foi ai que percebi como ela realmente era uma estranha que eu passei anos tentando colocar toda a minha expectativa que alguém pudesse me amar e ser tão acolhedora comigo, e sem perceber fiz uma estranha, a mais intima amiga.

sexta-feira, 9 de março de 2012


Olhe nos meus olhos e veja a minha alma, olhe nos meus olhos e entenda as minha angustias, as minhas dores, olhe nos meus olhos e veja as minhas faces, as minhas fases olhe bem fundo nos meus olhos e veja a garotinha que vive em mim, a garotinha de olhar profundo e cabelo assanhado, a gorotinha que tenta se encontrar todos os dias, a menina de medos bobos e sonhos loucos, não pare de olhar nos meus olhos, veja tudo aquilo que não consigo lhe dizer, tudo aquilo que sufoca a minha garganta, tudo aquilo que meus olhos me denunciam ,se quer o caminho para meu coração olho nos meus olhos que você encontrará, se quer um sorriso meu, olhe nos meus olhos pois são eles que sorriem, são eles que sofrem, são eles que se alegram, olhe nos meus olhos que você vai descobrir a chave dessa porta que do outro lado se encontra uma infinidade de conflitos e perguntas sem respostas.

terça-feira, 6 de março de 2012


Não me importo com o quão tola pareço, por ser tão transparente e sincera, por sempre querer expressar em palavras e gestos os meus sentimentos, por sem intensa em tudo que vivo, por gostar de abraços, de carinho, de chamego. Sou doce , sou carente, sou menina cheia de manha, gosto de atenção, gosto de gente afetuosa, gente como eu , que se compreende em um olhar, que nem precisa descifrar, apenas amar. Sou menina mulher cheia de confusões internas e externas, uma mistura meio contraditória de sentimentos e ações, sou doce, sensível, mas também sou bruta, sou rocha, sou azeda, mas não tenha medo, sou como todo mundo, tenho defeito, tenho qualidades, tenho meus dias, tenho meus erros e acertos, sou tão normal e anormal como qualquer um.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Ai como eu queria que momentos e sentimentos assim tão naturais durassem por toda a eternidade. Essa paz e alegria que chega tão espontâneo, sem ser percebido, que tudo te faz sorrir, tudo qualquer que seja o motivo te enche por dentro de uma alegria incomum, mas sentimentos assim são como uma tempestade, elas chegam rapidamente e partem com a mesma velocidade ou quem sabe até mais rápido. Tem dias que a tristeza está no palco das atenções, mas tem dias que ela dá espaço para a plenitude da felicidade, que acalma o coração, fazendo todos os outros sentimentos desaparecerem nem que seja por um curto tempo, mas que esse curto período se torna tão precioso, tão magico e único, que nós faz querer sempre te-lo por perto, mas as vezes não cabe a nós estarmos ou não felizes, as vezes creio que sim, mas as vezes eles que nós encontram, são eles que escolhem quem vai está no palco de nossas vidas, regendo nosso corpo, nossa alma. Mas compreendo que temos que deixar todos os sentimentos subir nesse palco, uns as vezes não são necessários, mas outros sim, pois aprendemos muito com eles, aprendemos a viver, até a controla-los mesmo que nunca a gente vá conseguir aprender a escolher quem vai está no nosso palco, mas podemos aprender a abrir ou não a cortina para ele aparecer.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Evoluir não é pensar no que se vai comprar, evoluir não é achar que a vida é um parque de diversão, evoluir é colocar o pé no chão mesmo que a cabeça esteja nas nuvens, é mudar sem perder a essência, é crescer sem deixar de ser criança, evoluir vai muito alem de conseguir algo e contar vantagem, de crescer na vida e se achar a melhor pessoa, evoluir é se humilde, é perdoar, é amadurecer, uma palavras que todos conhecem, mas poucos entendem e conseguem .

Deixar o passado para trás é uma das tarefas mais difíceis que nós humanos cheio de apegos sentimos , custa crer que o que partiu não tem volta, seja pessoas, seja os momentos, os sentimentos, as malditas memorias, que são as únicas que restam de tudo que foi deixado para trás, e não dá para viver só delas, ninguém vive da sombra de alguém que não existe mais, de palavras que um dia foram ditas, mas quem as pronunciou não vive.Como um dia escutei, precisamos voltar no passado para ter a certeza que ele tem que ficar lá e a gente permanecer onde estamos. Triste dar adeus a tudo que tanto quis ter perto e que dizia ser eterno, mas nem nossos pais é eterno sua permanência ao nosso lado, imagina as pessoas que vivem de passagem em nossas vidas, poucas permanecem e muitas partem sem deixar nem um adeus ou até logo, pois a vida não avisa quem vai ou quem fica.